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quinta-feira, 18 de março de 2010

Sushi

Passei ontem por um restaurante que anunciava fazer sushi. Mas atenção, não era um sushi qualquer. Era... atenção... SUSHI ALENTEJANO!

Como não entrei, não pude confirmar os pratos vendidos, mas vou fazer umas conjecturas:
  • Nigiri de migas
  • Açorda com salmão crú
  • sashimi de bacalhau crú
  • Porco preto com arroz açucarado
  • Conquilhas cruas?

O mundo está de pernas para o ar...

sábado, 13 de março de 2010

Almofadas animadas.

O Japão sempre foi grande adepto de desenhos animados. Tudo o que é desenho animado é, por lá, designado por Anime. Para nós, ocidentais, esta palavra tem a promessa do grafismo nipónico, as aventuras extravagantes e exóticas de bonecos de olhos gigantes e cabelo cor-de-rosa cheio de fru-frus (quer sejas um personagem masculino ou feminino).

Quando eu era pequena, tendo vivido em Macau, o Anime era a personificação de coisas divertidas, de princesas e poderes especiais. Mal podia esperar para chegar a casa, depois da escola, e ligar o televisor para ter os neurónios bombardeados com histórias patetas e coloridas. À medida que fui crescendo, porém, e com a vinda para a Europa, acabei por perder este entusiasmo por este tipo de animação, e sempre pensei que isto fosse a consequência natural de "crescer."

Qual não é o meu espanto quando descubro que, afinal de contas, o movimento de adeptos Anime é para todos, miúdos e graúdos. Passado o espanto, claro que admito que este interesse deverá ser mais significativo no Oriente, afinal de contas, a coisa veio de lá.

Eu sou uma pessoa liberal. Aceito (quase) tudo, (quase) nada me espanta, ainda para mais, tendo uma licenciatura em Psicologia. Este fenómeno quase, quase me conseguia espantar:

Aparentemente, há homens japoneses que desenvolvem paixões assolapadas pelas personagens femininas de certos Animes, e de tal maneira que almejam ter relações de carácter mais "real" com elas - vindo do Japão, isto dificilmente é uma coisa estranha. Mas estranho é que estes tipos comprem almofadas de TAMANHO REAL e se passeiem com elas na rua, como se estivessem a passear a namorada...


Levando a coisa um nível acima, um coreano resolveu, há dias, casar com a sua almofada/namorada. Ok. Aqui já traço uma linha. Tenho algumas perguntas:

  • Se fosse um português, de certeza que substituía a almofada por uma ovelha. Poderia ele casar com o animal na Coreia? O animal teria que ser do sexo oposto?

  • Quando a fronha se suja, o coreano lava-a na máquina ou à mão? Torce o tecido? E se o pano se rasgar, ele leva a fronha ao hospital?

  • Quando ele deitar a cabeça, à noite, noutra almofada para dormir, será que isso é considerado traição?

  • PORQUE RAIO, SE ISTO É LEGAL NOUTROS PAÍSES, AINDA PERDEMOS TEMPO A DEBATER SE O CASAMENTO HOMOSSEXUAL DEVE SER LEGAL CÁ?!

Ainda bem que somos ocidentais e estas taras nunca nos atingiriam. Certo?...

Excepto, claro, se fores fã do Edward Cullen e o quiseres no teu quarto também...



Tem medo. Tem muito medo.