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quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Pensamento do Dia

Se eu vejo uma mulher na rua com as pernas imaculadamente depiladas...

...porque raio ela tem um buço que rivaliza com o bigode do Quim Barreiros?!

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Pensamento do Dia

“Posso-lhe pagar uma bebida?

Não obrigada, mas posso ficar antes com o dinheiro?”

George Carlin, esse comediante genial.

domingo, 7 de outubro de 2007

Chazinho

Ontem de tarde senti-me ligeiramente indisposta. Resolvi acalmar a coisa deitando-me um pouco. Mais para o fim da tarde, senti fome e perguntei à minha mãe o que podia comer (em jeito de dica, pois claro, "oh pra mim aqui toda desprotegida e a necessitar de alimento na caminha..." - afinal, se vou passar o fim-de-semana com a família, que seja para ter mimos!) Ela aconselhou-me uma torrada e um chá.



Minutos depois, aparece ela no meu quarto com um tabuleiro, uma torrada e chá dentro de um bule de porcelana fina, com uma chávena a condizer. Tudo cheio de finos e chiques, portanto.

Sinceramente, fiquei assustada. O habitual seria uma reles caneca, nada de porcenas estilo Limoges e paninhos de linho por baixo... aquilo era atenção a mais!

Cheguei à conclusão óbvia: se quando estás mal-disposto te dão mais do que aquilo a que estás habituado/a, não é porque estás a ser mimado/a, é porque estás a MORRER!!!

(Moral da história: problemas de tripas podem subir à cabeça...)

Imagem retirada daqui.

Algemas

Fui há dias com uma amiga a umas lojas ver coisas inúteis e, como sou um ser maravilhoso e fofinho, ela resolveu presentear-me com qualquer coisinha. Eu, por pudor, recusei terminantemente a oferta… durante dois segundos. A oferta foi um par de brincos com um conceito que eu achei fabuloso e potencialmente passível de ser comercializado para outros fins.

O raio dos brincos são brilhantes, na minha humilde opinião, porque são umas pequenas algemas presas por umas correntes, com chaves e tudo! São tudo o que uma rapariga pode querer em 1,5cms de diâmetro. Os meus lóbulos até estremecem de importância quando os coloco…

Ao olhar melhor para os meus recém-ofertados berloques, reparei que os fabricantes levaram a coisa ao ponto de as algemas funcionarem – elas abrem e fecham, tal como as verdadeiras. Como gosto de ocupar o meu dia a ter ideias perfeitamente inúteis mas claramente milionárias, elaborei uma pequena lista de situações nas quais aqueles brincos seriam extremamente úteis e, porque não dizê-lo, completamente indispensáveis:
  1. Mulheres-polícia: era lindo as nossas agentes da autoridade andarem com aquelas coisas penduradas nas suas orelhinhas. Era uma forma de matar dois coelhos numa cajadada, porque ficavam com um ar mais fashion (e uma mulher-polícia precisa, obviamente, de o ser, por razões que neste momento não me ocorrem) e ainda passavam a ter formas de prender os dedos mindinhos dos malfeitores em dois segundos. Beleza e segurança num só gesto, que maravilha;
  2. Festas fetichistas: podemos dizer com alguma segurança que os brincos-algemas fariam furor em festas do fetiche – “Ai recusas-te a lamber a sola dos meus sapatos?! Então toma!” e zás, algemavam-se os dedos mindinhos do menino mal-comportado a uma pessoa que tivesse como passatempo explicar pormenorizadamente como se processa o fascinante mundo do clister;
  3. Vingança: uma mulher despeitada pelo ex-companheiro pode sempre mostrar os brincos a outras mulheres e espalhar o rumor que, uma vez, lhe conseguiu prender o pénis com aquilo (lembram-se? Um centímetro e meio)… e ainda sobrou espaço.
Vêem como uns acessórios despoletam ideias magníficas? Agora espalhem-nas pelo mundo.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Os elfos do combustível

Aqui há um par de dias, acendeu-se no meu carro aquela luzinha laranja, minúscula mas irritante, que me indicava que tinha o combustível na reserva. Raios, pensei, lá tenho eu que ir meter gasóleo. Detesto meter combustível no carro, e sempre que a luz se acende tenho a sensação que oiço o carro a rir-se e a gozar-me (não, não preciso de consultas psicológicas... acho).

Não sei que tipo de aversão é a minha, mas detesto meter combustível no carro. Detesto pegar na agulha, ouvir aquela vozinha feminina electrónica a dizer-me "pode abastecer" (como se eu precisasse da tua autorização, oh gaja!), ter que esperar até a agulha saltar, irritar-me porque o preço não é certo, insistir que cabem mais umas gotinhas para a conta ser redonda, deixar cair à última da hora uma gota na mão e ter que a limpar compulsivamente ("Argh, que este cheiro não combina nada com a minha toilette!"), fechar o carro, ir pôr-me na fila para pagar, voltar ao carro, abri-lo, ir embora...

Como é óbvio, eu tento atestar sempre o carro, assim evito ter que passar por esta situação muitas vezes. Ora, dado que recebi, há uns dias, uns cupões para descontar no preço do combustível, resolvi que os ia gastar, e tinha que ser numa empresa específica. Quando precisasse, pensei, ia à bomba e resolvia a coisa.

Pois bem, entrei na reserva numa altura em que não havia nenhuma bomba daquela marca por perto, de modo que fui esticando o gasóleo. "Só mais um quilómetro, anda lá..." Infelizmente, a reserva tem os seus limites e, para não acabar na berma da estrada com aqueles lindos coletes amarelos, resolvi ir a uma bomba na auto-estrada e meter €5 de combustível, só para remediar.

Acabo de ligar o carro e, sem demasiada surpresa, o ponteiro do combustível não saiu da reserva. Bem, paciência, quando voltar do trabalho logo atesto o carro na bomba que me interessa.

Chegada ao trabalho, estacionei o carro e pus-me a caminho do escritório. Até aqui nada de novo, nem de extraordinário. A parte misteriosa foi quando voltei a ligar o carro, e charã!, já não estava na reserva! Fabuloso. Andei mais um bocado com o carro, naquela de ver se o sacaninha metálico voltava a gozar-me e acendia a luz da reserva, mas... nadinha. Continuava com quase um quarto de depósito.

Tive um par de dias para cogitar sobre o assunto, e cheguei a uma conclusão brilhante e óbvia: foram os elfos do combustível que me puseram mais gasóleo! Se o detergente Presto tem os glutões que comem a porcaria das roupas, o Pai Natal tem os seus ajudantes e a Mãe Natureza tem as suas fadas, porque raio é que as companhias petrolíferas não podem ter os elfos do combustível? Aposto que nunca pensaram nisso, pois é. Valham-se as mentes brilhantes como as minhas para vos iluminar.

Pois bem, espero que os elfos do combustível me voltem a visitar de novo. Pelo sim, pelo não, estou a pensar enfiar umas bolachas de chocolate pelo depósito do carro adentro, para lhes adoçar a boca e convencer a, da próxima, me atestarem o veículo, em vez de me deitarem umas míseras gotinhas a mais. Forretas...