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domingo, 7 de outubro de 2007

Algemas

Fui há dias com uma amiga a umas lojas ver coisas inúteis e, como sou um ser maravilhoso e fofinho, ela resolveu presentear-me com qualquer coisinha. Eu, por pudor, recusei terminantemente a oferta… durante dois segundos. A oferta foi um par de brincos com um conceito que eu achei fabuloso e potencialmente passível de ser comercializado para outros fins.

O raio dos brincos são brilhantes, na minha humilde opinião, porque são umas pequenas algemas presas por umas correntes, com chaves e tudo! São tudo o que uma rapariga pode querer em 1,5cms de diâmetro. Os meus lóbulos até estremecem de importância quando os coloco…

Ao olhar melhor para os meus recém-ofertados berloques, reparei que os fabricantes levaram a coisa ao ponto de as algemas funcionarem – elas abrem e fecham, tal como as verdadeiras. Como gosto de ocupar o meu dia a ter ideias perfeitamente inúteis mas claramente milionárias, elaborei uma pequena lista de situações nas quais aqueles brincos seriam extremamente úteis e, porque não dizê-lo, completamente indispensáveis:
  1. Mulheres-polícia: era lindo as nossas agentes da autoridade andarem com aquelas coisas penduradas nas suas orelhinhas. Era uma forma de matar dois coelhos numa cajadada, porque ficavam com um ar mais fashion (e uma mulher-polícia precisa, obviamente, de o ser, por razões que neste momento não me ocorrem) e ainda passavam a ter formas de prender os dedos mindinhos dos malfeitores em dois segundos. Beleza e segurança num só gesto, que maravilha;
  2. Festas fetichistas: podemos dizer com alguma segurança que os brincos-algemas fariam furor em festas do fetiche – “Ai recusas-te a lamber a sola dos meus sapatos?! Então toma!” e zás, algemavam-se os dedos mindinhos do menino mal-comportado a uma pessoa que tivesse como passatempo explicar pormenorizadamente como se processa o fascinante mundo do clister;
  3. Vingança: uma mulher despeitada pelo ex-companheiro pode sempre mostrar os brincos a outras mulheres e espalhar o rumor que, uma vez, lhe conseguiu prender o pénis com aquilo (lembram-se? Um centímetro e meio)… e ainda sobrou espaço.
Vêem como uns acessórios despoletam ideias magníficas? Agora espalhem-nas pelo mundo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Devo dizer que concordo com a versatilidade das algemas... mas, se o "suspeito" tiver dedos mindinhos grossos? Ou se não tiver dedos mindinhos? E nem todos temos proporções "orientais" por isso, duvido que o pénis fosse de alguma forma, apêndice de encarceramento... a não ser que a veia sádica lhe esteja a pulsar particularmente forte...
Posso fazer uma sugestão para os membros do sexo masculino? Treinem os vossos mindinhos de acordo com as vossas taras...