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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

O Zen da permanência da tinta

Não é segredo que gosto de tatuagens. O meu objectivo de vida, além de ficar rica e anónima, é ter um dia tatuagens pelo corpo todo. Para grande alegria dos membros da minha família (claro que sim), é precisamente isso que tenho andado a fazer.

Uma pergunta que passa sempre pela cabeça das pessoas razoáveis quando pretendem meter tinta na pele é "o que raio vou eu tatuar para sempre no meu corpo?"
(Atenção, eu disse pessoas razoáveis. Claro que há sempre aquele idiota que acha que qualquer coisa serve, desde que seja barato. A essa gente eu desejo bom dia e um certeiro par de estalos. Obrigada.)

Dizia eu, o tema da tatuagem: o que caraças quero eu ter desenhado? Um unicórnio? Uma posta de bacalhau? A Marge Simpson? Os mais determinados, porém indecisos, sabem que têm no caderno de ideias do tatuador sempre uma fonte de inspiração; é frequente um cliente acabar por escolher um desenho, de entre muito,s no caderno do artista em questão, mesmo que esse não tenha sido criado de propósito para ele.

Ora, foi neste espírito que um grupo do Facebook para tatuadores resolveu criar um desafio: cada um deles iria desenhar um colega do grupo qualquer, da forma que desejasse, e colocar isso nos desenhos disponíveis para clientes. O primeiro tatuador que conseguisse que um cliente tatuasse o seu desenho ganhava. Simples, não?

O vencedor foi um tatuador americano, cujo desenho segue abaixo. 


Giro, certo? Giro. Já agora, convém dizer que a caricatura em questão, aquela escolhida por um tipo para ter na pele para toda a vida, é a da cara do meu namorado.

Como boa gaja que sou, arranjei logo uma maneira de isto ser sobre mim. Pensem comigo: eu subi de categoria! Eu agora já posso ser conhecida como a namorada daquele gajo que, tal como o Lemmy dos Motorhead, está tatuado na pele de um perfeito desconhecido! Sinto-me importante. Ah pois.

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