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quarta-feira, 23 de novembro de 2005

Mais uma vez, inspirada pela televisão...

Estava aqui a gastar pestanas a ver televisão e a deambular pela internet, quando oiço uma pergunta no "Elas Sobre Eles" da Sic Mulher:
"Haverá melhor que um homem com sentido de humor?"
Um homem com sentido de humor é um espectáculo. Mas quem é que quer estar com um macambúzio todos os dias?...

O mesmo para as mulheres...
Eu, por exemplo, considero que tenho sentido de humor. Rio-me dos buracos nas minhas meias, rio-me do pó que se acumula na minha casa segundos depois de o ter tirado de uma superfície, até me rio do meu Síndrome Pré-Menstrual!
Ora vejam lá se não sou uma menina tão querida... ahahah!

Agora a sério: o sentido de humor ajuda-nos a passar um dia mais complicado e ilumina o dia de quem está perto de nós. Isso não é óptimo? É! 'Bora rir e fazer rir! :)

sábado, 19 de novembro de 2005

A religião do SUDOKU

Ok, rendo-me. Admito que o jogo é viciante. Ando a jogá-lo através da internet e até já comprei um livrinho de bolso para ter comigo na mala (que fica sempre melhor que dizer que o levo para a casa-de-banho)...

Vá, toca a mexer com as célulazinhas cinzentas e jogar!

http://www.websudoku.com
Um conselho: se quiserem acrescentar um grau de dificuldade às vossas aventuras "sudokuanas", experimentem jogar o jogo na casa-de-banho com um gato gordo e chato ao colo (eu nego que isso se passe comigo, aviso já).

quarta-feira, 16 de novembro de 2005

Eles falam, falam...


Estou neste momento a ver o programa "Eles Sobre Elas" na Sic Mulher (http://mulher.sapo.pt), onde homens (actores, apresentadores e etc.) que discutem assuntos relativos às mulheres.
É a primeira vez que vejo - e não prestei atenção até quase ao fim do programa - , mas estou a achar bastante interessante, o tema é "O Orgasmo Feminino" e as fantasias dos homens.
Ontem, falando destas coisas, na TVI (http://www.tvi.iol.pt) deu o "A B Sexo", o polémico programa que tanto tem dado que falar. Eu cá acho que, se contribuir para deitar alguma luz nas pouco iluminadas mentes portugueses relativamente a coisas da sexualidade, tem todo o meu apoio. Aprendi lá, há uns tempos, que se pode fazer sexo oral a uma mulher com papel aderente para evitar o contágio de doenças sexualmente transmissíveis (ora aqui está um assunto giro para referir em alturas próprias: durante o almoço de Natal com a família, por exemplo).
Ontem o tema prendia-se com a seguinte pergunta: será necessário haver penetração para haver orgasmo? (Pergunta, a meu ver, um pouco parva, se pensarmos em todas as outras formas de coito que existem, mas pronto) E o povo matutou na pergunta.
UM homem admitiu ter perdido a erecção durante o acto sexual (os meus parabéns para ele, é corajoso!), os restantes negaram categoricamente. É triste que isto seja tão tabu, mas pronto...
E, ontem também, no "Dr. Phill" da Sic Mulher, uma rapariga disse que, apesar de não gostar do namorado que a traía e apesar de não gostar de sexo, tinha relações com ele para poder fazer exercício físico (ela sofria de anorexia). Nem comento.
Agora a minha pergunta é a seguinte: com tanto programa, porque raio é que sexo continua a ser um assunto quase-proibido? Porque razão ainda temos um risinho nervoso quando discutimos estes assuntos? A rirmos, que seja porque tem piada e não porque nos põe nervosos...
E, já agora, porque raio há tantas pessoas que usam a sexualidade como arma (como a rapariga que o usava para emagracer), como piada fácil (como as anedotas idiotas que "Os Malucos do Riso" da SIC por vezes tanto gostam), como tema ligeiramente idiota ("o orgasmo pode acontecer sem coito? Oh deuses, que dúvida existencial!")?
Há programas muito bons, como o "Estes Difíceis Amores" da RTP (http://www.rtp.pt), mas não seria este um mundo mais cor-de-rosa se o povo largasse mais o televisor e se focasse mais na sua felicidade sexual?
Alguém devia fazer uma t-shirt com estas palavras: "Eles falam. Eu faço. E gosto!" Isto sim, era uma manifestação de orgulho sexual! E era uma chapada nas pessoas que ficam todas nervosinhas com um acto que, se não tivesse sido praticado pelos paizinhos, não estariam neste mundo a pensar em fazê-lo também. Pois.

terça-feira, 15 de novembro de 2005

A minha fábrica


O meu pai, compadecido com a minha falta de emprego (e decerto desejoso que a filha comece a obter algum lucro), resolveu comprar-me uma fábrica de tintas. O negócio ira florescer em breve e a nossa especialidade será a tinha às bolinhas.
Gostam? :)
Agora a sério: o meu pai gosta de modelismo ligado a caminhos-de-ferro e colocou esta fábrica com o meu nome. Claro que fiquei babada, não é? Ehehe.
Só vou exigir ar-condicionado, porque isto de se trabalhar com tintas e não ter fresquinho pode pôr o Sindicato dos Trabalhadores Das Tintas às Bolas à minha perna...

terça-feira, 1 de novembro de 2005

Martelo Pneumático, Camionistas e Delírios

Fui ver Moonspell (http://www.moonspell.com) ontem à noite ao Teatro Sá da Bandeira no Porto. Estes senhores têm genica e sabem dar a graxa necessária ao público para o aquecer, a malta respondeu bem e a coisa passou, a meu ver, demasiado rápido.
Comecei logo por me arrepender de não ter levado roupa de Verão, porque as pessoas eram tantas que destilei como uma fábrica de Whisky. E, por falar em whisky, não gosto do dito, mas tenho um fraquinho pelo seu amigo Vodka, o que é uma chatice, em especial se o meu estômago tem andado um bocado sacana comigo. Contas feitas, o final da noite pautou-se pela sempre popular canção do "ai-que-estou-enjoada-ai-que-estúpida-que-eu-fui-porque-é-que-a-minha-mãezinha-não-me-fez-com-mais-juízo?"
Tive boa companhia para ver a música. Sei que uma pessoa vai a um concerto ouvir os artistas, mas nestas coisas sou um bocado como os lobos, gosto de ir em alcateia e sentir-me perto das pessoas que aprecio. E um obrigado especial vai para a Diana e o Sérgio que, coitados, em diferentes alturas do dia de ontem, aturaram a minha pessoa.
Os Daemonia também actuaram, mas acho que o público para aquela banda não era o público de Moonspell. Tive uma certa pena deles, porque se esforçaram claramente por entusiasmar a malta, mas a coisa arrefeceu sem posibilidades de cura e desapareceram muitas pessoas. Ficou a parecer um teatro-fantasma, com meia dúzia de gatos metaleiros pingados a tentar ser solidários ou a tentar fazer render o dinheiro pago para ver DUAS bandas (confesso que estava no último grupo)...
Como estava de boleia, fui embora quando o resto do povo foi, antes de esta banda acabar de actuar. O destino? Um local fascinante, decerto um ex-libris de camionistas e broncos em geral, a cheirar a fritos e de paredes amareladas, onde os meus amigos comeram pregos no pão e batatas, uma dieta óptima de se ver para quem estava enjoada do vodka e da viagem de carro. Que maravilha!
Hoje tenho o pescoço ligeiramente (o meu orgulho e mania de que tenho 15 anos impede-me de dizer "bastante") dorido com tanto headbang, e por teimosia não tomo uma aspirina. Eu devo ser é masoquista.
E pronto, sei que este artigo está um bocado insípido, mas condiz com este dia chuvoso e melancólico que se vê da janela do meu quarto. Deixo-vos com uma citação que achei bonita, tirada do site dos Moonspell e escrita pelo Fernando Ribeiro:
"After one day, comes the other. What does it mean, why does it happen and if it is a good thing or a curse I do not know what to make of it, really. The same principle is applied to nights. Also there is one other element to add to it which is the small details of difference camouflaged on the big, absolute equity of days and nights, that in the end amounts to a chaotic progress, where and when you can not hold to a thing, to difference or sameness, and really when you come out of it you do not which line you are in, why are you doing that and not this and how predictably unpredictable your life is, and so is your death"